domingo

De Uruguaiana à Cordilheira

23 de Dezembro de 2007

Eram 6:00 hs. quando o Renato e a esposa chegaram de uma festa. Falei com ele, me despedi. Em seguida saí.
Cheguei na Aduana, me pediram os documentos. Tudo certo. Logo em seguida um policial me atacou e me perguntou onde estava indo. Disse que para Bariloche. Aí ele exclamou: “Assim! Para Bariloche!” E fez um gesto como a imitar a maneira como eu conduzia a moto, duvidando bastante da minha capacidade. Olhei sério para ele, ele deu de ombros, me indicou o local para estacionamento e eu segui. Daqui para frente, então, para mim, fica determinado o objetivo, chegar a Bariloche. É uma questão de honra!
A seguir, fui providenciar visto de entrada e trocar reais por pesos. Coloquei a trava na roda da frente. Consegui o visto, troquei os reais, comprei um mapa da Argentina, fiz um lanche e quando fui sair do estacionamento me esqueci de tirar a trava da roda. Levei meu décimo terceiro tombo. Rezei para que o policial não tivesse assistido, acho que não viu. Pedi para um sujeito tirar uma foto minha para registrar minha saída. O cara bateu duas belas fotos da sua cara. Imbecil! Quando finalmente consegui arrancar, não conseguia engatar a segunda, só primeira e ponto morto. Entrei em primeira em Passo de Los Libres. Todos livres, menos eu. No primeiro posto de gasolina parei. Perguntei para um funcionário se ele manjava de moto. Disse que sim. Em seguida puxou o pedal de trocar as marchas, que tinha entortado para dentro, e tudo voltou ao normal. Ufa! Vamos em frente. Entrei no centro de Passo de Los Libres, não achei a saída certa e me perdi. Parei, perguntei para um senhor, ele me deu a orientação e finalmente achei a estrada. Parei noutro posto, comprei o extintor de incêndio, obrigatório na Argentina, e em seguida peguei a estrada. Argentina, aqui vamos nós!
E foi indo bem mesmo, peguei confiança, a estrada era boa, boa visão, o dia claro, bonito, tudo certo. Depois de andar bastante, parei numa lancheria a beira da estrada, tomei um refrigerante. Num posto perto dali abasteci, e segui em frente.
Fazia muito calor. Ao meio dia passei por um lugar pequeno, tinha um restaurante, parei e almocei. Fazia um calor bárbaro. Quando voltei para a estrada pude observar que para frente se armava um temporal. Andei por estradas de retas muito longas.
Finalmente cheguei numa localidade chamada Federal. Abasteci e resolvi ficar por ali mesmo pois começou um enorme temporal de vento e ameaçava chover.
Achei um hotel na beira da estrada chamado Yatay. Uma moça gorda, feia e antipática me cobrou 50 pesos adiantado. Acho que foi porque não queria colocar a moto na garagem. Eu tava cansado e achava que onde estava não tinha problema. Depois coloquei a moto na garagem.
No apartamento tomei banho e lavei a roupa suja; 2 pares de meia, duas camisetas de manga comprida, 3 cuecas e 2 cuecões. Improvisei varais no quarto : madeira da cortina, uma arara que tinha na parede para pendurar roupas, e consegui enganchar a aranha (redinha que prende objetos encima da moto) no suporte da TV, nela pendurando cuecas e meias. Agora é torcer para secar até amanhã de manhã. Liguei para casa, depois fui dormir.




24 de Dezembro de 2007

Grande dia. Saí cedo, peguei a estrada. Tudo bem. 100 Km adiante começou uma cerração violenta, quase chuva. Parei, tomei um café com sanduíche, abasteci e quando peguei novamente a estrada tinha melhorado.
Quando cheguei na cidade de Paraná me perdi no acesso ao túnel que liga Paraná a Santa Fé. Tive que fazer um belo retorno. Finalmente achei a saída. O túnel passa por baixo do Rio Paraná, deve ter pelo menos 8 Km de extensão. Quando cheguei no pedágio para passar o túnel, escolhi o bolso errado, caíram várias moedas em reais, e um ônibus atrás de mim, com pressa. A jaqueta de motoqueiro, como é justa, dificulta para encontrar o dinheiro. Um sujeito veio e juntou as moedas para mim. Quando arranquei o ônibus veio atrás de mim, não dava para ele me ultrapassar. Foi longe atrás de mim.



Porque um túnel e não uma ponte?
O túnel tem sobre a ponte a vantagem que é praticamente insensível as cargas. Admite, por exemplo, o material militar mais pesado que se encontre em uso e que no futuro se utilize. A ponte, pelo contrário, tem um limite de carga que restringe a passagem de material pesado. O túnel tem praticamente vida ilimitada. A ponte, por fadiga do material, conta com limite de vida útil. O túnel não apresenta nenhum obstáculo a navegação. A ponte com pilares, afeta a livre navegação. O subsolo do rio Paraná é ótimo para tolerar um túnel. Do ponto de vista econômico o serviço anual correspondente ao túnel é inferior ao da ponte.




Chegando a cidade de Santa Fé avista-se esta linda ponte.




Depois comecei a cuidar a saída para Córdoba. Um sufoco. Quando achei a saída a Polícia havia bloqueado a passagem por causa de uns manifestantes. Fui obrigado a entrar para a cidade. Um senhor conduzindo um cachorro pela coleira me deu as dicas. Dobra ali à esquerda, contorna aquilo, segue reto, etc. E um congestionamento danado. E eu me equilibrando encima da moto e o calor judiando. Dalí a pouco outro bloqueio. Um guarda me informou que deveria retornar e procurar a saída norte da cidade. Não acreditei. Pelo meu quase desespero, finalmente consentiu que eu seguisse e assim de moto passei pelos pneus em chama. Ufa! Graças a Deus!
Na saída para Córdoba, parei numa lancheria, eram meio dia e pouco. Tomei um Gatorade. Na saída da lancheria, por causa do meu salto alto, tropecei na calçada e caí de todo comprimento no chão (décimo quarto tombo, agora sozinho, sem a moto). O capacete voou da minha mão e bateu com a viseira no chão. Arranhou o lado esquerdo. Que merda! Agora vou ter que seguir a viagem com a viseira arranhada. Até que dá para enxergar!
Fui em direção à São Francisco. Antes de chegar lá abasteci num Posto. Na lancheria do posto pedi uma torrada, o cara colocou a torrada no microondas e pensou que eu ia ficar cuidando. Eu fiquei esperando. Quando o cara viu já tava queimada. Comi assim mesmo.
Chegando a São Francisco, virei à esquerda sentido Villa Maria. Depois de uns 60 Km parei numa lancheria, tomei uma coca com picolé de chocolate.
Voltei à estrada. Entraram dois bichos ao mesmo tempo no capacete. Ficaram andando pela viseira. Diminui a velocidade, abri a viseira e eles se foram. Mais adiante entrou outro bicho, que começou a andar pela minha cara. Tirei a moto da estrada, mas no desespero de me livrar do bicho, a moto foi pro chão, e eu junto (décimo quarto tombo, agora junto com a moto). Ainda bem que os acostamentos deles são de grama, não doeu muito. Estou ficando craque em cair de moto, já não sinto mais nada. Tentei parar alguém pra me ajudar a levantar a moto. Em vão. Precisei tirar tudo de cima da moto, levantá-la, arrumar tudo de novo em cima, e seguir.
Quando estava a 20 Km de Vila Maria, passei por um lugarejo chamado Arroyo Algodon. Vi algo que parecia ser um camping com piscina. Parei num posto à frente, abasteci e me informei. Chegando ao camping uma senhora me recebeu. Falou que era um clube, mas que por 1 peso eu podia armar minha barraca (parca em castelhano).
Tomei um belo banho, depois liguei para o Renato de Uruguaiana, para a Tia Maria e para casa. A tia Maria ficou muito preocupada.
Na volta para o camping uns meninos me convidaram para jogar futebol. Indagaram-me sobre tudo. Joguei com eles. Fiquei todo suado, mas valeu a pena, fazia horas que não jogava.
Mais tarde os pais deles me convidaram para a ceia de Natal. Comemos, bebemos, jogamos bocha, virei celebridade. Foi magnífico, fui tratado de modo espetacular. Que gente! Fui dormir as 2:30 hs.



Noite de Natal em Arroyo Algodon – Argentina





25 de Dezembro de 2007

Agora são 9:00 h. Estou aqui sozinho e preso. O portão está fechado. Desmontei a barraca, fiz exercícios de alongamento e aproveitei para manter a escrita em dia. Como não aparecia ninguém resolvi pular o portão (depois descobri que estava aberto). Fui ao Posto, fiz um lanche, voltei e pulei o portão de volta. Dali a pouco chegou a senhora que cuidava do local. Despedi-me e segui viagem.
Passei por Villa Maria e depois fui em direção a Rio Quarto. Passei por Gal. Hereza, depois por General Cabrera, várias localidades pequenas.






Como sentisse muita dor nas costas e estivesse muito calor, ia parando e fazendo lanches e sempre bebia algo. As dores foram aumentando no começo da tarde. Cheguei a conclusão que se tratava de uma tendinite. Doíam muito os dois ombros, principalmente o lado direito. Nas costas é como se tivesse um punhal fincado. Interessante é que quando parava e descia da moto, parava de doer. Depois de um tempo parado eu voltava melhor, mas à medida que o tempo passava voltavam as dores. Lembrava-me que a Regina sempre dizia que era tempo de desistir, depois já ficava muito longe. E a minha sogra que dizia, não arrumar motivo para preocupação. Quando me sentia melhor cantava músicas do tipo: “Caminhando contra o vento sem lenço sem documento, no sol de quase dezembro, eu vou.....” ou “Longe de casa há mais de uma semana, milhas e milhas distante, do meu amor...” Essas músicas me acompanharam toda a viagem.
À medida que a tarde progredia começou a aumentar o vento. E eu fui ficando cansado. Às vezes era obrigado a parar pela dor. Uma hora parei do lado de umas árvores muito altas, um lugar muito agradável, dava vontade de ficar ali mesmo. Mas ali não dava, precisava seguir.
Lá pelas 16:30 há 45 Km de Mercedez, o tempo enfeiou. Parei num Posto de Gasolina em Chajan. Não tinha ninguém. Resolvi entrar em Chajan. Encontrei um Complexo Poliesportivo. A moça que me atendeu não entendia nada do que eu falava. Chamou um senhor que disse que eu ali não podia ficar por que à noite eles fechavam tudo e eu não poderia sair no dia seguinte. Indicou-me para armar a barraca atrás do Posto de Gasolina. Estava me preparando para ir para lá quando veio outro senhor, bem moreno, dono do boteco local, que se prontificou a abrir o portão no outro dia. Beleza! Encostei a moto do lado do boteco (Kiosco), armei a barraca. Serviu-me lingüiça, carne de cordeiro e pão. Tomei uma cerveja Quilmes. Experimente Fernet (bebida típica da Província de Córdoba), seria a nossa cachaça, mas de gosto muito diferente, que eles misturam com coca-cola. Dizem que pura é bom para problemas estomacais. É feita de ervas. Conversei com um senhor, químico industrial, que mora em Buenos Aires e que estava indo para San Juan. Muito educado.
Saí a pé para telefonar. Voltei e dormi um pouco.
Mais tarde me acordaram para a janta (uma espécie de cachorro quente, embora frio). Ficamos conversando, eu e mais 8 jovens. Eles são ótimos. Todos, sem exceção, muito simpáticos. Eu achei incrível um grupo tão parelho. Muito alegres e muito divertidos. A música que eles escutam também é bem agradável e animada. Indagaram-me bastante, contei minhas proezas. Riram muito. Pediram para que eu lhes dissesse um palavrão em Português. Falei em veado e disse o que significava. Logo um deles apontou para outro e disse: esse é veado. Ao que o cara respondeu: jo soi um enviado de dios, com o que todos rimos. O enviado de dios é uma figura e tanto.


Lanche em Chajan bebendo Fernet.





Depois nos despedimos.
Ameaçava um temporal e eu fiquei ali sozinho. Acomodei-me dentro da barraca e logo em seguida começou a ventania. Depois a chuva. Graças a Deus a barraca resistiu. Dormi a noite inteira.

26 de Dezembro

Acordei com uma vontade imensa de fazer xixi. Que alívio quando consegui chegar ao banheiro. Agora já arrumei as coisas, fiz meus exercícios de alongamento. O tempo está um pouco fechado, mas não está chovendo. Estou esperando que o homem venha abrir o portão.
Quando o sujeito chegou me despedi, fui ao posto tomar café, abastecer e me fui. Alertaram-me bastante para não entrar em Mercedez, caso contrário, tirariam até a minha moto, ficava sem nada. Então tomei muito cuidado.
Depois de 45 Km antes de chegar a Mercedez, virei à esquerda e peguei a autopista, estrada ótima.
Quando cheguei a San Luis resolvi entrar na cidade para fazer a revisão da moto.

San Luis - centro

Que arrependimento! Encontrei uma cidade suja, alagada, sem sinalização de preferenciais, com muito trânsito, ruas estreitas, uma confusão. Os guardas trancavam algumas passagens. Quando perguntava onde poderia ter uma autorizada da Honda, e que eu pensava chegar perto, havia um bloqueio da Policia. Fui ficando nervoso. Por falta de prática, andava com as pernas abertas, não ultrapassava ninguém. Mas não caia. Seguia. Mas a coisa foi demorando tanto, era tanta rua, tanta confusão, que numa dessas me fui ao chão, cai em cima de uma calçada (décimo quinto tombo, não vamos perder a conta). Um senhor ajudou a me levantar. Fiquei um pouco nervoso e desisti de procurar a tal Autorizada Honda. Outro senhor me indicou a saída da cidade. Com muito cuidado e com o coração na mão procurei acertar e por sorte consegui achar.
Assim que voltei a autopista, no primeiro posto parei para descansar.
Ali encontrei um casal bem jovem de motociclistas, moradores de Mendoza, que estavam indo para Balneário Camboriú.
Voltei à estrada, só parei em La Paz.
Na estrada comecei a andar a 100 Km/hora. A estrada é ótima. Em La Paz num restaurante a beira da estrada, a TV anunciava que um trem saíra de lá sem o condutor, estava se dirigindo a Beazlei. Procuravam alertar o pessoal do interior para o perigo. Dias depois fiquei sabendo que o trem chegou até lá sem problemas. Em La Paz comi uma chuleta com batata frita.
Depois peguei a estrada novamente. No Km 937, onde diziam daria para avistar a Cordilheira pela primeira vez, não deu. O dia estava bem nublado para o lado da Cordilheira.
Perto já de Mendoza parei num posto para abastecer. Um rapaz de muita má vontade derramou gasolina na minha moto. Virei bicho. Xinguei o cara o que pude, chamei de incompetente, mal profissional, disse que ele havia feito de propósito. O Posto era da Petrobrás. O cara ameaçou vir para cima de mim, mas não veio. Acho que o cara era louco. Reclamei com o superior dele e ele me confirmou que o sujeito era novo ali. Metia a boca no cara.
Dali saí, fui até um Condor dourado, fiz o balão e peguei pela primeira vez a Ruta 40. Parei num Posto, fiz um lanche. O cara da lancheria de muita má vontade também. Fui pegar uma informação no Restaurante ao lado do Posto. Informaram-me que em Potrerillos, conseguiria um camping, 65 Km dali, em direção ao Chile. Peguei a Ruta 7, intenso movimento de caminhões.
Cheguei a Potrerillos cansado, exausto, parei num lugar meio difícil para estacionar a moto, mas precisava pedir informação. Indicaram-me um camping do ACA (Automóvel Clube Argentino). Para fazer a volta quase caí numa vala, mas consegui dominar a moto, dei uma ré com os pés, me alinhei e segui.
Na frente do camping tinha um casal de La Plata, Província de Buenos Aires, que estava esperando um mecânico, pois seu Gol estava com problemas. Conversei com eles, gostei deles, Raul e Gabriela.
Quando se chega a Cordilheira a primeira coisa que se avista são o que eles chamam de pré-cordilheira. A cordilheira propriamente dita vem depois. Raul me disse que descendo de onde estávamos 100 metros daria para avistar a cordilheira de verdade. Desci a pé correndo e ao avistá-la fiquei encantado. Magnífica, com neve nos pontos mais altos, soberana, misteriosa, gigantesca, silenciosa, um espetáculo. Começava ali a ter a recompensa do meu esforço.







Depois falei com o encarregado do Camping, um sujeito meio gozado, meio metido à besta, com feições pouco definidas, não sabia se dava para acreditar nele ou não, se dava ou não para fazer amizade com ele. Não gostei dele desde o primeiro contato e isto continuou até o fim. O preço da diária era relativamente caro, 35 pesos por dia. Chorei e consegui por 30. As instalações eram bem precárias. Banho quente só das 18 às 22 horas. O banheiro meio caindo aos pedaços, sem manutenção. Ele até que procurava mantê-lo limpo.
Como gostara muito do casal de argentinos, resolvi ficar ali mesmo. Armei minha barraca. Depois tomei banho, fui telefonar, fiz algumas compras. Comprei banana, maça, panetone e leite achocolatado (leite da caixinha, achocolatado), mas ao chegar de volta ao Camping as bananas estavam desmanchadas. Quase não aproveitei nada. Tomei 1 litro de leite achocolatado.
À noite Raul disse que iram ver o Aconcagua no dia seguinte e depois retornavam àquele local. Convidaram-me para ir junto. Para evitar o intenso movimento de caminhões daquela estrada, achei ótimo. Também pela companhia dos dois. Eles estavam com problema na mangueira do radiador. O mecânico disse que resolve o caso até o meio dia do dia seguinte. Raul e Gabriela têm 39 anos, são casados há 12 e estão decidindo ter ou não filhos. Ele é carpinteiro e escultor. Pessoa de muita sensibilidade. Há dois meses e meio atrás caiu da moto, fraturou o pé e a esposa que presenciou o acidente ficou muito traumatizada. Um carro cortou a frente dele na cidade.
À noite, na barraca, passei frio.

27 de Dezembro de 2007

Hoje foi um dia dedicado ao descanso. Passei em Potrerillos. Conversei muito com o Raul e a Gabriela. Raul é um escultor magnífico, um grande talento. É também mágico de cartas. Gabriela é atriz, mas como não consegue trabalho, que lhe pague bem, é funcionária pública. Viajaram muito de bicicleta, por muitos lugares aonde irei. Deram-me dicas de viagem, vestimentas que deverei comprar para enfrentar o frio. O mecânico passou de manhã, arrancou a mangueira à faca, levou para comprar a mangueira, passou todo o dia e não voltou.
Almocei um bife a milanesa e batatas fritas. Tomei uma cerveja.
À tardinha fiquei um pouco enjoado, comprei um antiácido (Ali Kal ou coisa parecida) e melhorei. Tentei ligar para casa, mas não consegui, sempre ocupado.
Hoje lavei roupa, estendi numa cerca cheia de teias de aranha, mas tudo bem, funcionou, botei tudo em dia.

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